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TEUTÔNIA

Teutônia busca alternativas à falta de medicamentos

Governo anuncia nova remessa de remédios, após atraso de fornecedores. Reserva para aquisições até o fim do ano ultrapassa os R$ 200 mil

Lotes reforçam disponibilidade de remédios nos postos de saúde. Crédito: Divulgação

A Secretaria da Saúde avança à regularização da entrega de medicamentos, para que as farmácias dos postos de saúde sejam abastecidas de forma normal. O município recebeu duas remessas na últimas semanas, com valor equivalente a cerca de R$ 200 mil, e já iniciou a distribuição para os pacientes.

O município reforça que possui mais uma reserva de valor, destinada somente a aquisição de medicamentos, superior a R$ 200 mil. O pedido já foi feito e a secretaria aguarda pela disponibilidade dos fornecedores. As compras são feitas a partir de um convênio com o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa).

O secretário da Saúde, Juliano Körner, ressalta que a compra dos medicamentos segue um planejamento, e que a equipe responsável trabalha para regularizar a situação nas farmácias das unidades de saúde. “Alguns medicamentos que chegaram agora, nós fizemos o pedido lá em fevereiro”, aponta.

Um dos motivos citados pelo gestor é a falta de matéria-prima, que afeta todo o sistema de distribuição, tanto público quanto privado. “Se você for em uma farmácia comercial hoje, muitas vezes não vai encontrar o medicamento que precisa”, acrescenta. Ele menciona ainda um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que aponta que 82% das cidades que responderam aos questionamentos da entidade têm falta de medicações.

Ao longo deste ano, o município já recebeu mais de R$ 1,3 milhão em medicamentos distribuídos gratuitamente nas farmácias básicas e a expectativa é que este valor se aproxime de R$ 1,7 milhão até o final de 2023. Em 2022, o valor total investido em remédios para a comunidade ultrapassou R$ 1,5 milhão.

Aumento da demanda

A crescente procura pelo sistema de saúde do município é outro fator que provoca uma sobrecarga na disponibilidade de medicamentos, na avaliação de Körner. “Em um dia tivemos 500 atendimentos na prefeitura. A população vem até aqui para encaminhar um pedido de exame ou uma cirurgia, e precisa de medicamentos”, exemplifica.

Planejamento para 2024

O convênio com o Consisa será mantido para o ano que vem. Será feita uma projeção orçamentária da demanda para evitar eventuais faltas. O secretário comenta que os pedidos ocorrem a cada três meses, ou seja, são quatro remessas solicitadas por ano. “Vamos continuar dessa forma para tentar agilizar e colocar em dia, para não faltar aos pacientes.”

Prevenção

Para minimizar o uso de medicamentos, o município organiza projetos para conscientizar a população de todas as faixas etárias. “Um deles é com os idosos, em parceria com a Univates, com nutricionistas e psicólogos, iremos aos grupos da terceira idade para auxiliar essa população”, conclui.

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