“Vai impactar no contribuinte”, diz o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Colinas, Sandro Herrmann, sobre o corte de verbas proveniente das novas alíquotas dos impostos, como o ICMS e o IPI, bem como o aumento nas despesas com o novo piso salarial para servidores da saúde e dos enfermeiros (aguarda aprovação na câmara). A fala ocorreu em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, desta quarta-feira, 6. Conforme o líder regional, as cidades não terão outra fonte de recursos para pagar contas importantes de setores como educação, saúde e segurança.
O bate-papo contou com a participação do presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno, por telefone. “Nas últimas semanas ligamos para os 497 prefeitos do Rio Grande do Sul explicando a importância de estarmos presentes nesta grande mobilização municipalista.” Cerca de 100 prefeitos participaram. O vice-presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Estrela, Elmar Schneider, é um dos representantes locais.
A mobilização foi organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Na estimativa da CNM, o pacote de propostas federais pode gerar mais de R$ 100 bilhões de impacto financeiro para os municípios. Só na limitação do ICMS, a estimativa é de redução acima dos R$ 5,2 bilhões ao ano para o Estado do RS. No Vale do Taquari, conforme estudo da confederação, cerca de R$ 46 milhões deixarão de entrar nos cofres das prefeituras.
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