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BOM RETIRO DO SUL

Vereador sugere parceria para prática de equoterapia no município

Segundo o parlamentar, o espaço Cabanha da Fé, no interior de Bom Retiro do Sul, possui estrutura e animais treinados para exercício do método terapêutico

Indicação busca trazer serviços que hoje exigem deslocamento de pacientes para outros municípios (Foto: Karine Pinheiro)

Uma indicação para implantar a prática de equoterapia no município foi aprovada pelos parlamentares em sessão nessa terça-feira 22. Conforme a proposta, a atividade seria viabilizada por meio de parceria entre o Executivo, a criadora de cavalos Cabanha da Fé, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Associação de Famílias e Amigos dos Autistas Bom-retirenses (Afamab).

Segundo o autor da matéria, João Pedro Pazuch (PSB), hoje a prática terapêutica é feita fora do município. “Os pacientes têm que ser deslocados em dias diferentes e isso acaba gerando custos de transporte. O piquete tem suporte para a prática, mas não tem os profissionais”, explica. Desta forma, os profissionais que trabalham na Apae podem auxiliar na terapia.

A matéria destaca que entre os benefícios da equoterapia estão a abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, melhora na função motora e no equilíbrio, evolução da força muscular e melhora na postura, além dos efeitos no sistema nervoso central. O objetivo é estimular o desenvolvimento de pessoas com deficiência e necessidades especiais.

O responsável pela Cabanha da Fé, Adriano Costa, explica que oferecer esse serviço à comunidade bom-retirense seria bom para o espaço, para as pessoas que praticam, bem como para os pais que se deslocam a outros municípios para levar os filhos. “É importante ter isso porque contribui com a população”, afirma.

Na prática

Há 4 anos, Cristian Dornelles Jacobs, de 42 anos, pratica a equoterapia. Ele possui paralisia cerebral e segundo a mãe, Terezinha Dornelles Jacobs, as funções motoras do filho melhoram consideravelmente após o início da prática terapêutica. Hoje, se deslocam até Cruzeiro do Sul para fazer a atividade.

Terezinha destaca o apoio da Apae nesse processo. “Sempre fomos atendidos por bons profissionais. A associação conseguiu nos encaminhar para esse atendimento e em alguns momentos não tivemos custos, nem com deslocamento”, relata. Caso seja implantado no município, a mãe ressalta que melhoraria muito a rotina do filho para a prática da equoterapia.

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