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APÓS ENCHENTES

Vinagres Prinz pode transferir fábrica para Estrela

Na semana em que retomou produção em Lajeado, indústria trata da mudança para área não alagável e cidade vizinha surge como opção pela falta de terrenos em Lajeado

Walter Koller é o proprietário da fábrica que tem quase 100 anos de existência (Crédito da imagem: Henrique Pedersini)

Próximo de completar 100 anos, a Vinagres Prinz se reorganiza após ser atingida por mais uma enchente. Nesta semana, a empresa retomou a produção de forma gradativa com a projeção de recuperar a capacidade máxima em poucos dias. Ao mesmo tempo, a direção analisa o futuro da fábrica com a realocação para uma área não alagável. Sem opções de terreno em Lajeado, há possibilidade de migração para a cidade vizinha de Estrela.

Na última sessão da câmara, o vereador Mozart Lopes chegou a pedir ajuda dos colegas para encontrar uma área de, ao menos, quatro hectares para a empresa. Uma possibilidade era um terreno às margens da ERS-130, perto da Arena Alviazul, mas não ocorreram avanços.

Em Estrela, existe a condição de realocar a fábrica perto da BR-386, em espaço não alagável. Conforme a diretora comercial, Janaína Koller Martinez, as negociações estão em andamento e há projeção de evolução nas próximas semanas. O assunto chegou até o gabinete do prefeito de Estrela, Elmar Schneider, que articula uma proposta de auxílio para a fábrica.

Retomada da produção

Desde a segunda-feira, 17, foram ligadas máquinas instaladas no pavilhão situado na rua Osvaldo Aranha, Centro de Lajeado, perto do rio Taquari e, com isso, invadido pela enchente novamente no início de maio. De acordo com o proprietário da fábrica, Walter Koller, a intenção é avançar com a quantidade de unidades produzidas sem comprometer os equipamentos afetados pelos alagamentos. “Estamos com uma capacidade entre 14 e 16 mil frascos por hora, a ideia é abastecer o mercado interno e em breve voltar com o envio dos produtos de marca própria para o Uruguai”, complementa.

Koller aguarda a evolução da liberação de crédito pelo governo federal para acessar recursos que serão fundamentais, segundo ele, para reconstrução e manutenção dos cerca de 70 empregos diretos que a unidade em Lajeado representa.

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